
Este era um fim de semana prolongado devido ao feriado do dia oito de Dezembro, por isso havia que aproveitar para pedalar ao encontro da natureza.
Neste no domingo de manhã, pelas 08h00, saí de Vila Nune em direcção a Ribeira de Pena, para redescobrir e relembrar a magnifica ponte de arame, suspensa sobre o rio Tâmega.
Estava um frio de rachar, os campos estavam cobertos com um manto de geada e a humidade que se fazia sentir entranhava-se no corpo, congelando as articulações.
Apesar de estar bem agasalhado com vestuário adequado, nomeadamente passa montanhas, quase que me apetecia regressar para casa.
O corpo lá foi aquecendo e a coisa foi-se compondo com o aparecimento dos primeiros raios de sol pelas 09h30.
Apesar de estar bem agasalhado com vestuário adequado, nomeadamente passa montanhas, quase que me apetecia regressar para casa.
O corpo lá foi aquecendo e a coisa foi-se compondo com o aparecimento dos primeiros raios de sol pelas 09h30.
De Vila Nune, freguesia que dista cerca de quatro quilómetros da Vila do Arco de Baúlhe, até à ponte de Arame em Ribeira de Pena, são cerca de 35 km, onde a mãe natureza premeia o viajante com paisagens deslumbrantes onde os caneiros, nascentes e regos de água são uma constante ao longo da estrada.
Passada a ponte de Cavez, o o sol voltou-se a esconder e o frio voltou a tomar conta do meu corpo, por isso havia que dar pedal para o aquecer. O pior eram as descidas que geralmente são abençoadas, mas neste caso eram amaldiçoadas devido ao ar gélido que embatia de frente. Ai! que saudades das minhas subidas, que tanto me aqueceram....
Passada a ponte de Cavez, o o sol voltou-se a esconder e o frio voltou a tomar conta do meu corpo, por isso havia que dar pedal para o aquecer. O pior eram as descidas que geralmente são abençoadas, mas neste caso eram amaldiçoadas devido ao ar gélido que embatia de frente. Ai! que saudades das minhas subidas, que tanto me aqueceram....
Pelas 10h15, cheguei junto da ponte de arame, mas constatei que começa a precisar de dalguma manutenção, mais precisamente a nível do passadiço de madeira, que deveria estar envernizado ou tratado com algum produto, pois foi há oito anos que tinha lá estado e nessa altura a ponte tinha sido alvo de uma intervenção profunda.
Bonita paisagem com as neblinas no horizonte
Os primeiros raios de sol para aquecer
Rio Tâmega a correr com toda a sua força lá no fundo
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Bonita levada no rio Tâmega
Grande arquitectura
Bonito medronheiro
Antigo moinho
Bifurcação para o Samão e Gondiães, localidades muito conhecidas pela festa que aí se realiza anualmente no mês de Janeiro e de forma alternada. (festa das papas em honra de São Sebastião)
Informação cultural para o viajante da ponte de Cavez

Ponte de Cavez, monumento nacional que demarca o limite entre o Minho e Trás-os-Montes
Localidade de Arosa - Ribeira de Pena
Para quem não sabe, foi no fatídico dia de 27 de Dezembro de 1981, que uma enxurrada com um penedo junto, rolou monte abaixo e embateu numa habitação, saindo pelo outro lado, provocando um rombo na casa, como se um torpedo aí tivesse embatido.
Do impacto resultou a morte de quinze pessoas que estavam no café dessa habitação, dos quais três eram irmãos.
A casa jamais foi reconstruída e em memória das vitimas foi edificado uma capela, junto ao local da tragédia.
Interior da capela
Capela edificada em memória das vitimas

Casa da tragédia
Planaltos dos Barroso à vista

Chegada à Ponte de Arame
Para os amantes da cultura e leitura, aconselho vivamente a saberem quem foi Camilo Castelo Branco, pois ele andou/morou parte da sua vida nesta zona.
A lindíssima Ponte de Arame, sobre o Rio Tâmega
Ponte adjacente à ponte de arame para circulação automóvel

Cabos de aço que sustentam a ponte, fixados na pedra
A partir daqui não tenho mais imagens, pois havia que regressar, o almoço esperava-me em casa e era preciso pedalar mais 35 km.
No entanto apesar do frio , o sol acabou por despertar e aquecer a alma, aliada à bonita paisagem, foi sem dúvida para mim mais uma viagem maravilha que sinto necessidade de retratar.
ATÉ À PRÓXIMA..........