Santiago de Compostela pela segunda vez...
No ano passado tinha sido o meu baptizado nesta andanças, sobre o comando do mestre Augusto que foi incansável e determinante nos ensinamentos e informações que me transmitiu, tendo-se revelado um autentico veterano dos Caminhos de Santiago de Compostela.
Decorrido praticamente um ano, propunha-me novamente conquistar mais uma vez, a Via Romana XIX em direcção ao Apóstolo Santiago, mas agora na companhia de dois novos camaradas, em que teria de assumir a liderança, pois para eles este ano, seria igualmente os seus baptismos nos Caminhos de Santiago.
Ser o líder numa viagem deste tipo, não é fácil; há que planear a viagem, dividir as etapas, obter contactos de albergues, programar os locais da pernoita e ter sempre alternativas etc... É preciso planear o regresso, seja ele em transporte particular ou de comboio.
Mas se no ano passado, percorri o caminho Português, porquê voltar a fazê-lo este ano?
Fiquei contagiado, fascinado com o espírito vivido naquela epopeia.
Dizem que, quem o fizer uma vez, jamais parará...
Dizem que, quem o fizer uma vez, jamais parará...
Eu subscrevo esta afirmação, revejo-me totalmente nela, fiquei tão encantado, fascinado com a historia de Santiago, os mistérios do caminho, todo o seu historial, o relato dos peregrinos oriundos dos quatro cantos do globo.
Esta partilha de culturas, línguas, costumes, tradições e amizades que vamos granjeando ao longo do caminho, marcá-nos de uma forma contagiante e sobretudo emocionante.
Por isso julgo que enquanto tiver pernas, irei anualmente visitar o Apostolo Santiago a Terras Galaicas.
Combinámos a saída pelas 07h00, no entanto só pelas 07h30 é que iniciamos a nossa cruzada.
Para o Carneiro e o Mendes, esta epopeia seria os seus baptizados neste género de evento, teriam ainda de se ambientar às setas amarelas, a concentrar-se no caminho e nos restantes utentes das vias e com especial atenção e respeito por outros peregrinos e bicigrinos.
Ir a Santiago de Compostela, quer seja a pé, de bicicleta, ou até mesmo a cavalo, não é apenas uma prova de esforço a fim de testar-mos a nossa resistência e condição física.
É muito mais que isso! É um ato de fé, para aqueles que o encaram dessa forma, mas sobretudo é o percorrer de uma estrada de reflexão, de concentração, na qual cada um medita no seu passado e futuro, tentando encontrar e compreender o objectivo da vida.
Julgo que esta ultima, deve ser aquela que a maioria dos viajantes dos Caminhos de Santiago procuram. Afinal a nossa presença neste mundo, não passa de uma mera viagem, e ir a Santiago, é apenas uma mini etapa, onde cada um tenta encontrar respostas aos seus anseios.
Retornando o inicio da viagem, os meus dois companheiros depressa se ambientaram às famosas setas amarelas. Saídos da urbe do Porto, entramos nas calcetas de paralelo que nos levariam até São Pedro de Rates e posteriormente a Barcelos, pelas 11h30 da manha.
O calor apertava e o sol queimava a nossa pele, por isso havia que parar numa farmácia para adquirir um protector solar para os três, e já que estávamos bem no coração de Barcelos, fomos a uma farmácia junto ao campo da feira, onde deixei a módica quantia de vinte euros pelo protector, mas que veio a revelar-se de extrema importância, pelo calor que se fazia sentir, cerca de 28/30 Cº em pleno mês de Maio.
Efectuadas as fotos da praxe em Barcelos, e carimbadas as credenciais no Posto de Turismo, continuamos em frente, mais propriamente em direcção a Ponte de Lima.
Mas de Barcelos a Ponte de Lima, o caminho faz-se a um passo mais reduzido, apesar de parecer que os 40 km que separam as duas vilas, possam ser feitos rapidamente, no entanto antes de chegar ao Tamel, apanha-se umas subidas bem jeitosas e prolongadas.
Chegados a Tamel, junto do Albergue, havia um restaurante que fica bem por cima do túnel ferroviário da linha do Minho e foi precisamente nesse restaurante que almoçamos.
Devo dizer que quando aí chegamos pelas 13h00, famintos de comida, sequiosos de líquidos e queimados pelo sol, ao entrar-mos no interior do restaurante, sentindo aquela lufada de ar fresco do ar condicionado, e o cheiro a comida, os nosso sentidos entraram em estado de alerta máximo.
De facto comemos muito bem e igualmente bebemos um branquinho muito fresquinho e de grande qualidade, apesar de eu ter preferido beber mais Coca-Cola do que vinho. Havia que repor os açucares perdidos no sangue.
Carimbadas as credenciais no albergue local, aproveitei para adquirir uma Vieira, símbolo dos viajantes para Santiago, a qual viria a acompanhar-me em edições futuras e prosseguimos em direcção a Ponte de Lima, tendo aí chegado pelas 15h30/16h00.
Efectuadas algumas fotos na Vila mais antiga de Portugal, seguimos em frente, para enfrentar a Serra da Labruga e pernoitar no Albergue de Rubiães.
Apesar de eu já conhecer o caminho, de facto este troço até Valença é místico e o mais bonito do Caminho Português.
Quando nos aproxima-mos da Labruga, sentimos a adrenalina a fervilhar no nosso corpo e foi precisamente, isso que os meus companheiros sentiram quando se depararam com os pedregulhos e declive acentuado da serra, que teria por inúmeras vezes ser transposta com as bicicletas à mão e por vezes às costas.
Os verdadeiros trilhos estão a aparecer...
Quando estávamos em plena ascensão da Labruga e com as "burras" às costas, deparamos-nos com uma bicigrina de nacionalidade Belga que viajava com uma bicicleta de turismo, carregada com cinco alforges que lhe deviam triplicar o peso da bicicleta. Feitas as apresentações tratava-se de uma menina com cerca de 25 anos, de nome Lean, que viajava sozinha em direcção a Santiago e que igualmente tinha começado o seu caminho no Porto.
Devo dizer que a miúda tinha os tomaaaaaa........tes no sitio, porque viajara da Bélgica para o Porto de avião, carregando a sua bicicleta no porão e que após a sua chegada a Santiago de bicicleta, era sua intenção regressar novamente à Bélgica de bicicleta.
Grande mulher......
A bicigrina dirigia-se igualmente para o albergue de Rubiães, mas devido à carga que transportava tinha de fazê-lo pela estrada de terra batida que contorna a Labruga, ao invés de nós, que subia-mos a direito pela serra.
Como se fazia tarde e a miúda não queria ficar sozinha, nós decidimos ajudá-la nos últimos 1000 metros que faltavam para chegar ao cume. Fomos subindo e depositamos as nossa bicicletas e alforges no topo e voltamos a descer de mãos vazias para a ajudar a transportar os seus alforges e empurrar-lhe a bicicleta, até à cruz dos Franceses.
Chegado ao alto da serra, à cruz dos Franceses, local emblemático, místico, no alto da Labruga, sinal de sofrimento, mas de vitoria nossa e dos nossos antepassados, que outrora no tempo das invasões Napoleónicas conseguiram suster as invasões Francesas, sentimos-nos orgulhosos e vitoriosos, depositando para o efeito mais uma pedrinha junto da cruz mágica e a Lean agradeceu-nos pela nossa simpatia e camaradagem para com ela.
Continuamos a subir mas por pouco tempo, pois chegamos ao fim da Labruge, e restou-nos apenas descer todos juntos em direcção a Rubiães, fazendo uso do travão e muito cuidado com as descidas técnicas e perigosas.
Efectivamente chegamos a Rubiães pelas 19h45, mas para mal dos nosso pecados, o albergue estava totalmente lotado de peregrinos, principalmente estrangeiros de várias nacionalidades.
Perante esta adversidade e tendo em conta as horas que eram e a nossa condição física já não ser a melhor, tivemos que encetar algumas diligencias através da pessoa responsável pelo albergue para nos deixar pernoitar, nem que fosse no chão.
Contudo consegui-se arranjar quatro colchões que colocamos na sala de jantar, ficando assim tudo resolvido.
Tomado banho, havia que irmos jantar a um restaurante local com a nossa turista.
A noite estava quente, por isso fomos em calções e chinelos de praia, saborear um bacalhau assado na brasa com uma boa garrafa de vinho da região. A Lean apenas pediu uma salada mista com qualquer coisa no meio. Enfim comida de menina....
Por fim regressamos todos ao albergue e foi apenas deitar e xonar...
Ainda pensamos por a rapariga no nosso meio, mas ela não foi na onda e quis ficar num cantinho. A miúda lá dormiu descansada e nós também.
De manhã bem cedinho pelas 07h30, acordamos e fizemos-nos novamente ao caminho, tendo a Lean ficado no albergue a descansar, pois disse que não tinha pressa. Despedidas feitas, lá fomos a pedalar até Valença.
Transposta a fronteira Portuguesa através da conhecida ponte metálica, já estávamos em Espanha e era preciso pedalar bem, ou seja havia muito pedal para dar.
À saída de Tuy
Almoçamos num restaurante do Porrinho e de seguida iniciamos novamente viagem, pois o objectivo era tentar chegar a Santiago nesse dia, mas o que veio a revelar-se impossível, pois tivemos de pernoitar no albergue de Briallos, pois já chovia e ainda restavam cinquenta quilómetros até Santiago.
Foi por Deus que pernoitamos em Briallos, pois chegados, começou a chover torrencialmente e que se prolongou durante toda a noite e dia seguinte.
Como nas imediações do albergue não havia viva alma, nem pelo menos um restaurante, fomos a um a"tienda" comprar massa e carne para fazermos-nos o nosso jantar no albergue.
Foi o carneiro e o Tiago que confeccionaram o jantar e a massa estava óptima, bem como as costeletas.
Devo dizer que durante a confecção do jantar, havia uma peregrina de traços asiáticos que perante o cheirinho do estrugido , consolou-se de o cheirar, mas apenas cheirar, porque para comer, estávamos cá para o fazer.
Que rica massa e aquele vinho que nos aqueceu as entranhas... Que saudades!
No fim pusemos a roupa a secar, pois no interior do albergue a temperatura era demasiada quente, até para dormir me custou imenso devido ao calor.
Acordei inúmeras vezes durante a noite e sempre a chover, só pensava no dia seguinte na molha que iríamos apanhar.
Esta partilha de culturas, línguas, costumes, tradições e amizades que vamos granjeando ao longo do caminho, marcá-nos de uma forma contagiante e sobretudo emocionante.
Por isso julgo que enquanto tiver pernas, irei anualmente visitar o Apostolo Santiago a Terras Galaicas.
Combinámos a saída pelas 07h00, no entanto só pelas 07h30 é que iniciamos a nossa cruzada.
Para o Carneiro e o Mendes, esta epopeia seria os seus baptizados neste género de evento, teriam ainda de se ambientar às setas amarelas, a concentrar-se no caminho e nos restantes utentes das vias e com especial atenção e respeito por outros peregrinos e bicigrinos.
É muito mais que isso! É um ato de fé, para aqueles que o encaram dessa forma, mas sobretudo é o percorrer de uma estrada de reflexão, de concentração, na qual cada um medita no seu passado e futuro, tentando encontrar e compreender o objectivo da vida.
Julgo que esta ultima, deve ser aquela que a maioria dos viajantes dos Caminhos de Santiago procuram. Afinal a nossa presença neste mundo, não passa de uma mera viagem, e ir a Santiago, é apenas uma mini etapa, onde cada um tenta encontrar respostas aos seus anseios.
Retornando o inicio da viagem, os meus dois companheiros depressa se ambientaram às famosas setas amarelas. Saídos da urbe do Porto, entramos nas calcetas de paralelo que nos levariam até São Pedro de Rates e posteriormente a Barcelos, pelas 11h30 da manha.
![]() |
Tiago em São Pedro de Rates |
![]() |
Mercearia em São Pedro de Rates para carimbar credenciais |
![]() |
Ponte de Barcelinhos |
![]() |
Famoso galo de Barcelos |
O calor apertava e o sol queimava a nossa pele, por isso havia que parar numa farmácia para adquirir um protector solar para os três, e já que estávamos bem no coração de Barcelos, fomos a uma farmácia junto ao campo da feira, onde deixei a módica quantia de vinte euros pelo protector, mas que veio a revelar-se de extrema importância, pelo calor que se fazia sentir, cerca de 28/30 Cº em pleno mês de Maio.
Efectuadas as fotos da praxe em Barcelos, e carimbadas as credenciais no Posto de Turismo, continuamos em frente, mais propriamente em direcção a Ponte de Lima.
Mas de Barcelos a Ponte de Lima, o caminho faz-se a um passo mais reduzido, apesar de parecer que os 40 km que separam as duas vilas, possam ser feitos rapidamente, no entanto antes de chegar ao Tamel, apanha-se umas subidas bem jeitosas e prolongadas.
![]() |
Restaurante na localidade de Tamel |
Devo dizer que quando aí chegamos pelas 13h00, famintos de comida, sequiosos de líquidos e queimados pelo sol, ao entrar-mos no interior do restaurante, sentindo aquela lufada de ar fresco do ar condicionado, e o cheiro a comida, os nosso sentidos entraram em estado de alerta máximo.
De facto comemos muito bem e igualmente bebemos um branquinho muito fresquinho e de grande qualidade, apesar de eu ter preferido beber mais Coca-Cola do que vinho. Havia que repor os açucares perdidos no sangue.
Carimbadas as credenciais no albergue local, aproveitei para adquirir uma Vieira, símbolo dos viajantes para Santiago, a qual viria a acompanhar-me em edições futuras e prosseguimos em direcção a Ponte de Lima, tendo aí chegado pelas 15h30/16h00.
![]() |
O Carneiro à espera da chicha |
![]() |
O Tiago a saborear o verde branco |
![]() |
À entrada de Ponte de Lima |
Efectuadas algumas fotos na Vila mais antiga de Portugal, seguimos em frente, para enfrentar a Serra da Labruga e pernoitar no Albergue de Rubiães.
![]() |
Fonte das três bicas entre Ponte de Lima e a Labruga |
Apesar de eu já conhecer o caminho, de facto este troço até Valença é místico e o mais bonito do Caminho Português.
![]() |
O Tiago |
![]() |
O Carneiro |
![]() |
Caminho da Serra da Labruga |
Quando nos aproxima-mos da Labruga, sentimos a adrenalina a fervilhar no nosso corpo e foi precisamente, isso que os meus companheiros sentiram quando se depararam com os pedregulhos e declive acentuado da serra, que teria por inúmeras vezes ser transposta com as bicicletas à mão e por vezes às costas.
Os verdadeiros trilhos estão a aparecer...
A turista Belga - Lean |
A Lean em plena ascensão da Labruga |
Grande mulher......
A bicigrina dirigia-se igualmente para o albergue de Rubiães, mas devido à carga que transportava tinha de fazê-lo pela estrada de terra batida que contorna a Labruga, ao invés de nós, que subia-mos a direito pela serra.
Como se fazia tarde e a miúda não queria ficar sozinha, nós decidimos ajudá-la nos últimos 1000 metros que faltavam para chegar ao cume. Fomos subindo e depositamos as nossa bicicletas e alforges no topo e voltamos a descer de mãos vazias para a ajudar a transportar os seus alforges e empurrar-lhe a bicicleta, até à cruz dos Franceses.
![]() |
Cruz dos Franceses - Labruga |
Chegado ao alto da serra, à cruz dos Franceses, local emblemático, místico, no alto da Labruga, sinal de sofrimento, mas de vitoria nossa e dos nossos antepassados, que outrora no tempo das invasões Napoleónicas conseguiram suster as invasões Francesas, sentimos-nos orgulhosos e vitoriosos, depositando para o efeito mais uma pedrinha junto da cruz mágica e a Lean agradeceu-nos pela nossa simpatia e camaradagem para com ela.
![]() |
Foto do Tiago para a prosperidade... |
Continuamos a subir mas por pouco tempo, pois chegamos ao fim da Labruge, e restou-nos apenas descer todos juntos em direcção a Rubiães, fazendo uso do travão e muito cuidado com as descidas técnicas e perigosas.
![]() |
Albergue de Rubiães |
Perante esta adversidade e tendo em conta as horas que eram e a nossa condição física já não ser a melhor, tivemos que encetar algumas diligencias através da pessoa responsável pelo albergue para nos deixar pernoitar, nem que fosse no chão.
Contudo consegui-se arranjar quatro colchões que colocamos na sala de jantar, ficando assim tudo resolvido.
Tomado banho, havia que irmos jantar a um restaurante local com a nossa turista.
A noite estava quente, por isso fomos em calções e chinelos de praia, saborear um bacalhau assado na brasa com uma boa garrafa de vinho da região. A Lean apenas pediu uma salada mista com qualquer coisa no meio. Enfim comida de menina....
Por fim regressamos todos ao albergue e foi apenas deitar e xonar...
Ainda pensamos por a rapariga no nosso meio, mas ela não foi na onda e quis ficar num cantinho. A miúda lá dormiu descansada e nós também.
![]() |
Na rotunda em Valença |
De manhã bem cedinho pelas 07h30, acordamos e fizemos-nos novamente ao caminho, tendo a Lean ficado no albergue a descansar, pois disse que não tinha pressa. Despedidas feitas, lá fomos a pedalar até Valença.
![]() |
Ponte Internacional de Valença do Minho Ruelas de Tuy Catedral de Tuy |
Transposta a fronteira Portuguesa através da conhecida ponte metálica, já estávamos em Espanha e era preciso pedalar bem, ou seja havia muito pedal para dar.
![]() |
Fim do almoço em Porrinõ |
À saída de Tuy
Almoçamos num restaurante do Porrinho e de seguida iniciamos novamente viagem, pois o objectivo era tentar chegar a Santiago nesse dia, mas o que veio a revelar-se impossível, pois tivemos de pernoitar no albergue de Briallos, pois já chovia e ainda restavam cinquenta quilómetros até Santiago.
![]() |
Albergue de Briallos |
Foi por Deus que pernoitamos em Briallos, pois chegados, começou a chover torrencialmente e que se prolongou durante toda a noite e dia seguinte.
Confecção do jantar no Albergue |
Massa a cozinhar |
Como nas imediações do albergue não havia viva alma, nem pelo menos um restaurante, fomos a um a"tienda" comprar massa e carne para fazermos-nos o nosso jantar no albergue.
Foi o carneiro e o Tiago que confeccionaram o jantar e a massa estava óptima, bem como as costeletas.
Devo dizer que durante a confecção do jantar, havia uma peregrina de traços asiáticos que perante o cheirinho do estrugido , consolou-se de o cheirar, mas apenas cheirar, porque para comer, estávamos cá para o fazer.
O menu completo |
Que rica massa e aquele vinho que nos aqueceu as entranhas... Que saudades!
As bikes a servir de estendal |
No fim pusemos a roupa a secar, pois no interior do albergue a temperatura era demasiada quente, até para dormir me custou imenso devido ao calor.
Acordei inúmeras vezes durante a noite e sempre a chover, só pensava no dia seguinte na molha que iríamos apanhar.
Mais uma vez a missão foi cumprida e tudo correu pelo melhor....
Obrigado Apostolo Santiago pela força que nos destes e pela protecção concedida ...
Até ao ano se Deus quiser......
B O N C A M I N O
DADOS TÉCNICOS:
Saída: 24 de Maio de 2012, pelas 07h30 - Porto
Chegada: 26 de Maio de 2012, pelas 12h00 - Santiago de Compostela
Etapas:
Porto - Rubiães 110 Km
Rubiães - Briallos 96 Km
Briallos - Santiago 55 Km
Total do percurso: 261 Km